Regras de Utilização do Humor na Gestão de Pessoal
"Afaste-se das pessoas que tentam menosprezar as suas ambições". As pessoas pequenas fazem sempre isso, mas as realmente grandes fazem-no sentir que também você pode tornar-se grande", disse uma vez Mark Twain, com razão.
O humor é frequentemente utilizado como arma. Pode ter um impacto tão grave nas pessoas que por vezes nos recusamos simplesmente a aplicar este meio de influência eficaz.
Alguém recebe este dom de comunicação por natureza e alguém se considera completamente privado dele. Contudo, qualquer coisa pode ser aprendida, mesmo a capacidade de brincar. Experimente estas recomendações.
O primeiro requisito
Pode-se rir de um traço de carácter separado, de um acto específico ou de uma declaração de um subordinado. Mas nunca se deve transformar toda a personalidade de alguém num objecto de ridicularização. É inaceitável usar o velho truque de pessoas sem escrúpulos: difamar ou ridicularizar alguém em vez de tentar refutar os seus argumentos.
A segunda
Nunca rir de algo que uma pessoa não pode consertar. Não deve sorrir ou brincar com o apelido invulgar do seu subordinado, fraqueza física, condições médicas, obesidade, proporções corporais invulgares ou gagueira. Também é inaceitável ridicularizar o objecto de simpatia ou amor do seu subordinado.
A terceira
Não é recomendado ser o primeiro a rir da sua própria piada. Ao contar uma anedota engraçada, um executivo deve ser, se possível, contido, caso contrário demonstrará claramente a atitude positiva em relação à anedota e a venderá como algo maravilhosamente espirituoso. E pode provocar uma reacção oposta à esperada.
A banda desenhada ocorre quando o final de uma anedota ou de uma história contradiz o que foi dito anteriormente, quando a final ou a conclusão são inesperadas. Quanto maior for a contradição, mais forte é a reacção emocional.
Quando um executivo começa a rir antes do fim da piada, ele ou ela baixa involuntariamente o efeito da contradição. O efeito cómico é reduzido drasticamente. "Se quiser causar lágrimas - chore, mas se quiser causar risos, nunca sorria", diz o provérbio italiano.
A quarta
As piadas vulgares e grosseiras são inaceitáveis. São uma consequência da cultura pobre, da subestimação e do desrespeito pelas personalidades dos subordinados; é apenas um resultado de edificação que nada tem a ver com sagacidade. As piadas vulgares e grosseiras levam a um conflito sustentável entre os superiores e os subordinados. Tal Faux Pas tem um impacto doloroso nas pessoas, provocando-lhes um sério conflito com os colegas e superiores.
O quinto
Não rir dos acidentes, dos erros involuntários dos subordinados, do esquecimento ou da falta de jeito. Este tipo de brincadeira pode prejudicar ou causar um conflito com um executivo. É difícil dizer que uma pessoa tem mesmo sentido de humor se rir da queda de uma mulher velha ou de um homem velho a correr por poças atrás do chapéu numa rua ventosa ou de um colega sentado numa cadeira partida e a cair. Para evitar erros, devemos distinguir entre a banda desenhada e o engraçado. Eles não são a mesma coisa.
Uma deficiência acidental, superficial e especialmente facilmente corrigível não pode nem deve ser objecto de escárnio. Afinal de contas, se não estiverem conscientes, basta apenas apontá-los educadamente.
O sexto
As piadas e o humor são melhores para serem colocados sob a forma de crítica amigável ou de censura gentil, mas não de ridicularização ou castigo. Ironia e zombaria podem prejudicar seriamente uma pessoa, fortalecer um complexo já existente, causar ou intensificar um conflito com um executivo.
A sátira é uma forma de negação e condenação. Aplicar a qualquer pessoa meios de escárnio satírico é um castigo bastante severo. Pode causar sentimentos de humilhação, vergonha, ressentimento. A piada neste caso deve conter elementos de crítica suave e amigável que é mais uma reprovação do que um castigo.
O sétimo
Se brincar com as pessoas, tem de estar preparado para o facto de, mais cedo ou mais tarde, ouvir uma piada dirigida a si e, neste caso, ficar zangado ou tomar medidas administrativas em relação ao brincalhão é inaceitável. A única resposta correcta para o executivo é rir-se de si próprio com os seus subordinados.
É preciso estar sempre pronto e não assustado para responder a um gracejo, ser o primeiro a rir do seu próprio fracasso ou erro (de certa forma esta é uma forma de autodefesa), apoiar e orientar o humor dos subordinados, e não reprimir as suas tentativas de brincar.
Laughing at yourself is a great form of self-defense. We knew one high school teacher with a heavy stutter who when noticing students’ smiles at the first lesson would say "You should not laugh at a stutterer. The stutterer gets ill and eventually dies." And usually this was enough. After laughing with the teacher at his joke the students usually stopped paying attention to his speech defect.